Universia

quarta-feira, janeiro 24, 2007


CARNAVAL DA MEALHADA

Quando falta menos de um mês para o Carnaval, fomos saber como vai a
preparação do carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada por parte das escolas que desfilarão no corso da Mealhada.

Sócios da Mangueira

"Mangueira: viagem à descoberta do país do sol nascente", evocando o Japão do tempo dos samurais, é o tema que a escola de samba "Sócios da Mangueira" vai apresentar no Carnaval da Mealhada.
Henrique Salvador, presidente da assembleia geral da associação, disse ao Jornal da Mealhada que os ensaios ba bateria têm decorrido ao sábado, das 17 horas às 19 horas, e que "em Fevereiro vão começar a ser feitos também noutros dias".
A escola que, no cortejo deste ano contará com cerca de cento e cinquenta participantes, tem ajuda de uma coreógrafa, Juliana Santos, que nos afirmou: "Tento sempre fazer o melhor. No ano passado reparei nalguns erros e irei corrigi-los". A coreógrafa elogiou, ainda, o trabalho feito pela escola "Sócios da Mangueira".
Diana Batista, da comissão de gestão da escola, comentou a importância da coreógrafa, garantindo: "É um elemento importante porque nos liberta de uma grande parte do trabalho. Ela idealiza e realiza a coreografia. Depois é só um treino por parte das sambistas param quando chegarmos à avenida, termos uma coreografia bonita e bem organizada".
Para os elementos femininos os ensaios têm igualmente sido ao sábado mas quando se aproximar o Carnaval serão também noutros dias.
O projecto e desenho dos fatos foram realizados por Paulo Burian, estilista brasileiro, e o trabalho de confecção esteve a cargo de uma costureira, embora a escola tivesse optado por fazer na sua sede muitos dos trabalhos de costura. Também costeiros e alegorias são feitos na sede pelos elementos da escola. Nenhum fato foi trazido do Brasil, como aconteceu noutros anos. Deste país só virá algum material, como plumas e lantejoulas, necessário para a confecção.

Mónica Sofia Lopes
(in Jornal da Mealhada, 24 de Janeiro de 2007)


GRES Batuque







"Viagem ao fantástico mundo da sétima arte" é o tema que apresentará a escola GRES Batuque, com cerca de cento e vinte elementos.
Os ensaios da bateria são feitos três vezes por semana, à quarta-feira, das 21h 30m às 23 horas, à sexta-feira, das 21h 30m às 23 horas, e ao sábado, dia em que também há ensaio para coreografias femininas, das 17 horas às 19 horas. O responsável pela bateria é Ricardo ferreira e Margarida Ferreira tem ensaiado as alas femininas. Ricardo Ferreira, também presidente da escola, declarou ao Jornal da Mealhada: "O projecto dos fatos foi feito por Joana Capela e Júlio Pinho. A confecção é feita na sede da escola, pelas costureiras, D. Elisa e D. Arménia".

Mónica Sofia Lopes
(in Jornal da Mealhada, 24 de Janeiro de 2007)

quarta-feira, janeiro 17, 2007


MEALHADA

Aborto: Por que não?





Na sexta-feira, dia 12 (e como tínhamos anunciado), realizou-se no salão paroquial da Mealhada um debate sobre a problemática do aborto, orientado pelo médico Luís Marques, tendo como moderador João Loureiro, jurista.
Luís Marques começou por dizer que, "hoje em dia, não é necessário apresentar razões para abortar, mas curiosamente, para não se abortar tem de se dar imensas razões". De seguida tratou, com explicação científica, a formação da vida humana, num "processo contínuo".
"Leis que salvaguardem a vida da mãe e do filho, a própria prevenção do aborto, apoios efectivos à maternidade e à paternidade, auxílio às famílias numerosas, protecção das grávidas, apoios apropriados às mães solteiras, estímulo e revalorização da adopção, apoios às famílias com deficientes e aos deficientes, educar para o valor insuperável de cada vida humana" são desafios que, na opinião do orador, se colocam no nosso tempo. "Uma lei que permite às mulheres fazerem abortos às dez semanas de gravidez não vai fazer com que deixem de existir os abortos clandestinos, depois desse tempo", disse também.
Luís Marques falou de algumas complicações psicológicas que o aborto causa às mulheres que o fazem, como "síndrome de stress pós-traumático, disfunções sexuais, tentativas de suicídio, abuso de álcool e drogas, problemas de vinculação e abortos de repetição" e das "complicações imediatas (dor, hemorregia, febre, infecção, vómitos, ...), risco aumentado de cancro da mama,do útero e ovário, perfuração do útero, laceração do colo do útero, parto prematuro, doença inflamatória pélvica e até mesmo a morte".
Depois de explanar as alterações legais que, no âmbito do aborto, têm ocorrido desde 1984, Luís Marques considerou que, se o sim vencer em 11 de Fevereiro, tal siginificará "a liberalização total do aborto, por opção da mulher, nas dez primeiras semanas e em estabelecimentos de sáude legalmente autorizados" pois, concluiu, "esta lei consiste na desprotecção total da vida humana até às dez semanas".
João Loureiro deu também a sua opinião acerca da problemática em debate, concluindo: "Em países onde esta lei já está em vigor, continuam a existir mulheres que fazem abortos ultrapassando as dez semanas".

Mónica Sofia Lopes
(in Jornal da Mealhada, 17 de Janeiro de 2007)


COOPERAÇÃO

ACIM e Caixa de Crédito
assinam protocolo

A associação Comercial e Industrial do Concelho da Mealhada (ACIM) assinou, em 11 de Janeiro, um protocolo com a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Bairrada e Aguieira.
Com este protocolo as empresas associadas da ACIM, e respectivos colaboradores, vão usufruir de condições mais vantajosas na abertura de contas, na concessão de cartões de crédito, na utilização de terminais de pagamento automático e no acesso a leasing e crédito com taxas mais atractivas.
Carlos Pinheiro, presidente do ACIM, afirmou ao JM que "a duração deste protocolo é de um ano mas vai acabar por ter uma renovação automática".
O director da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, João Peres, comentou: "A Caixa está sempre aberta a este tipo de protocolos pois só tem vantagens nisso. Gostamos de cooperar com a ACIM e com outras entidades deste género. Esta é a nossa função".
Os dois responsáveis foram unânimes em considerar que "estes protocolos só têm vantagens para a região da Bairrada".

Mónica Sofia Lopes
(in Jornal da Mealhada, 17 de Janeiro de 2007)


MEALHADA










Primeira actuação do "SupraSamba"

No dia 13 de Janeiro actuou pela primeira vez o grupo de pagode "SupraSamba", no Giga Café, na Mealhada.
O grupo, que nasceu no passado mês de Novembro, é constituído por Telmo Sousa (cavaquinista e vocalista), João Luís (surdo e coro), André (rebolo), Fredi (pandeiro), Sónia (coro), Vander (violão e vocal) e Venilson Silva (percussionista geral).
Telmo Sousa comentou ao JM: "O 'SupraSamba'nasceu a partir de um antigo grupo de pagode, 'Samba de Roda'. Alguns elementos são os mesmos, outros mudaram". O grupo toca músicas de compositores brasileiros mas tem como objectivo vir a tocar músicas originais. Em relação ao nome deste grupo, os elementos da banda estão em consenso e afirmam que "é ambicioso".
Venilson Silva, por sua vez, afirmou: "Tenho muito orgulho em fazer parte de um grupo português com características brasileiras".
Um dos gerentes do Giga Café, Pedro Conceição, comentou que "foi uma noite excelente. Já fazia falta ao café mais antigo da Mealhada uma noite de pagode" e deixou a promessa de que outras noites do género vão acontecer no estabelecimento.

Mónica Sofia Lopes
(in Jornal da Mealhada, 17 de Janeiro de 2007)