Mealhada
Médicos do Mundo na EPVL
Na quinta-feira, dia 22, alunos, docentes e funcionários da Escola Profissional Vasconcellos Lebre (EPVL) participaram numa campanha organizada pela associação Médicos do Mundo. Tal como já tínhamos anunciado no Jornal da Mealhada da edição passada, esta campanha tinha por base que cada aluno participasse numa caminhada, desde a EPVL até ao centro da cidade e solicitasse aos seus familiares, amigos e conhecidos uma pequena contribuição monetária que deveria ser oferecida à delegação portuguesa da associação Médicos do Mundo.
Mónica Lopes, assistente social e coordenadora do projecto "Terceira idade", que esteve neste encontro a representar a associação Médicos do Mundo, comentou: "Tentámos sensibilizar as pessoas para este tipo de causas. Este ano, este projecto abrange setenta escolas nacionais". Ana Camarinho, voluntária da associação Médicos do Mundo no projecto "Porto escondido", acrescentou: "A nível monetário temos muitas pessoas que participam. Mas faltam-nos pessoas que queiram ir para o terreno. Temos muita falta de voluntários".
Acerca destes projectos, Mónica Lopes, afirmou: "O 'Porto escondido' é um projecto que abrange os sem-abrigo, emigrantes e prostitutas, ou seja, os voluntários da associação vão para as ruas do Porto prestar auxílio a estas pessoas. O projecto 'Terceira idade' trabalha, essencialmente, com idosos".
Ao longo da caminhada, em que participaram cerca de duzentos alunos, a GNR da Mealhada também deu o seu apoio. "Tivemos duas viaturas e cinco homens da GNR a dar apoio nesta marcha, que foi feita pela via direita para facilitar o trânsito", declarou o furriel Morais.
Maria João Saraiva, professora na EPVL e uma das organizadoras da realização, afirmou: "Todos os professores contribuíram com donativos, mas só quinze fizeram a caminhada. Estipulámos que todos dariam pelo menos dois euros, mas houve alunos que deram bem mais do que essa quantia. Atingimos o objectivo que pretendíamos ao atingir tantos alunos, docentes e funcionários. Durante o próximo período de aulas vamos reforçar a mensagem desta e de outras iniciativas".
Depois da caminhada, que teve início cerca das 11 horas, os participantes dirigiram-se à escola, onde foi servido o almoço.
Mónica Sofia Lopes
(in Jornal da Mealhada, 28 de Março de 2007)
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