Universia

terça-feira, julho 24, 2007


VIMIEIRA

Grupo Folclórico e Etnográfico fez
festival no ano do 25º aniversário

O Grupo Folclórico e Etnográfico da Vimieira realizou, nos dias 6 e 7 de Julho, o XXII Festival de Folclore. O festival começou, na sexta-feira, 6 de Julho, às 21 horas, no Largo da Capela. Foi assado um porco no espeto e houve arraial animado pelo grupo musical Junk Flower. No sábado à noite, no pavilhão da Associação de Defesa e Protecção do Património da Vimieira realizou-se um espectáculo que contou com a exibição de quatro grupos convidados vindos de Moimenta da Beira, Covilhã, Viseu e Vila Nova de Gaia.
Na tarde de sábado, na sede da Junta de Freguesia de Casal Comba, às 18h, realizou-se uma recepção formal, com apresentação de cumprimentos, aos grupos convidados e aos autarcas. Participaram ainda na cerimónia António Messias, presidente da Associação Folclórico e Etnografia da Região do Mondego (AFERM), Nuno Simões e Hélder Rodrigues, da Junta de Freguesia de Casal Comba, e um representante da Federação Portuguesa de Folclore. "Este é um ano muito importante para nós porque, para além de estarmos a organizar o vigésimo segundo festival, fazemos vinte e cinco anos, em Novembro", afirmou Alzira Lindo, do Grupo Folclórico e Etnográfico da Vimieira.
Sobre o Grupo Folclórico e Etnográfico da Vimieira Alzira Lindo acrescentou: "O importante no concelho da Mealhada é a gastronomia (o leitão e o vinho), o turismo (temos a mata do Buçaco, muito bonita, mas que está um pouco degradada) e o folclore (temos seis grupos folclóricos no concelho). Como é uma região, essencialmente, agrícola, o meu grupo usa trajes de trabalho".
Hélder Rodrigues, secretário da Junta de Freguesia de Casal Comba, disse: "É importante aqui estarmos todos juntos. Estamos no coração da Bairrada e estas iniciativas fazem-nos lembrar as raízes do passado".
António Messias, da AFERM, também declarou: "O panorama folclórico a nível nacional está degradado. Em Coimbra, a tendência é a de se criar uma elite de grupos folclóricos que não têm uma raiz cultural, de pessoas e de terras. Não sintam inferioridade por apresentarem trajes de trabalho porque isso sim são as vossas raíezes, as raízes da Bairrada. Os trajes de trabalho representam, verdadeiramente, a vossa cultura".
No final da recepção houve troca de lembranças.

Mónica Sofia Lopes
(in Jornal da Mealhada, 11 de Julho de 2007)